quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Por terras do Alentejo interior

 Aproveitámos o feriado de 5 Outubro para passearmos um pouco, escolhemos alguns locais do Alentejo interior, começando por Marvão. Na Sexta Feira saímos de Lisboa pelas 11.00H, seguimos pela Ponte Vasco da Gama, tomando a N4 no Montijo para evitar a portagem. Á passagem por Vendas Novas, parámos para fazer umas compras onde acabámos por almoçar, seguindo a nossa viagem até Estremoz, tomando o IP2 para Portalegre, seguida da N359 até Marvão, ficando na sua Área de Serviço para Autocaravanas (AS), onde se encontravam várias AC, visto se realizar nesse fim de semana o Festival Islâmico de Marvão "Al Mossama".

Uma feira muito completa, repleta de tendas com os seus mais variados artigos para venda, desde roupas, artesanato, iguarias, trajes medievais, vimos também actuações alusivas á época, demonstração de falcoaria, etc.











O jantar foi na AC, que se seguiu mais uma visita á feira, afim de assistir a mais representações. Se de dia a temperatura estava agradável, a noite ficou fria e com vento, que antecipou o regresso á nossa "casinha", na qual se passou uma noite tranquila.
 No Sábado o primeiro destino seria Campo Maior, deixamos Marvão pelas 10.30H, sem pressas tomámos a estrada de volta a Portalegre, seguindo pela N246 e N371 até Campo Maior, pelo caminho passámos ao largo de Arronches, em que vimos uma placa do Museu de (a) Brincar, fomos descobri-lo e gostámos. Vimos brinquedos, jogos antigos de várias décadas passadas, alguns dos quais tínhamos tido na nossa infância, em que as nossas crianças ficaram admiradas, com pena nossa não se podia tirar fotos, mas fica o site do dito museu www.cm-arronches.pt/museu/

Chegados a Campo Maior, era tempo de almoçar e acabámos por parar junto ás águas da Barragem do Caia, lugar tranquilo, ideal para relaxar um pouco.



Findo o almoço, fomos até ao centro de Campo Maior, tomar um café, fazer tempo para a visita da tarde que seria á Adega Mayor, pertencente ao Grupo Nabeiro com direito a visita guiada com prova de 4 vinhos e degustação de enchidos e queijos regionais.






 Não estando a Adega abaixo do nível do solo, a cobertura tem um espelho de agua, rodeado de relva, afim de quebrar o calor que se faz sentir em pleno Alentejo.

                                                   Afinal eu também fui
 O principal motivo que nos levou a Campo Maior, era a visita ao Museu do Café, pertence ao Grupo Nabeiro proprietário dos Cafés Delta, também dentro da Herdade da Adega Mayor. Essa visita não se concretizou por o Museu se encontrar encerrado para restauro, ficámos um pouco desapontados, terá que ficar para outro passeio por estas terras.
 A visita estava feita, era altura de rumarmos ao próximo destino que seria Vila Viçosa, indo pela N373 até Elvas, seguindo pela N4 em direção a Estremoz, contornando Borba direto ao destino dessa noite onde chegaríamos pelas 8.00H, indo jantar a um restaurante perto do centro dentro de um grande jardim. A noite seria passada dentro da área do quartel dos bombeiros locais, onde dispõe de uma AS para autocaravanas, em que se paga um valor simbólico de 5.00€, mais uma noite tranquila e segura.
 No Domingo acordou-se um pouco cedo com barulhos próprios de vilas e aldeias, uns galos a cantar, um rebanho que teimava em pastar perto da AC, para lá do muro do quartel, com ovelhas a terem chocalhos ao pescoço, enfim uma orquestra matinal. A visita dessa manhã estava destinada ao Palácio Ducal, residência de algumas dinastias do nosso reino, visto não ser possível tirar fotografias no interior, ficam duas fotos da fachada principal:

  A visita guiada com duração aproximadamente de uma hora, foi preenchida percorrendo os salões, quartos, galerias com vários quadros de antigos Reis e Rainhas que parte das suas vidas por ali passaram.
 Quando terminou rumamos a Estremoz onde iríamos almoçar, mesmo no centro da cidade, para da parte da tarde fazermos a ultima visita destes dias que seria, o Centro de Ciência de Estremoz ligado ao tema da "Terra".








 Acabada a visita a mais um centro de ciência viva, era tempo de nos pôr a caminho de casa, dando por terminado este passeio de fim de semana, repleto de visitas de interesse, tentando mais uma vez agradar a todos.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Por terras de Constância e Batalha

Após o ultimo passeio ao Centro de Ciência Viva de Lousal ligado ao minério, tomámos o gosto e desta vez fomos visitar o de Constância denominado de Parque de Astronomia, com GPS de N 39º 29´41.38´´, em que tivemos o prazer da companhia dos nossos amigos e familiares Béto e Filó.
 Saímos de Lisboa pelas 15.00H de Sábado 19/05, depois de mais uma manhã de trabalho (o dever assim obriga), optamos ir pela A1 até á saída para Torres Novas pela A23, para podermos chegar a tempo de fazer a visita ao centro nessa tarde. Circular pelas nossas AE com os nossos carros não é nada em conta, mas fiquei surpreendido pela negativa pela disparidade de critério, que as concessionárias que gerem as AE nacionais a nível de preçário, ou seja pelos 100km na A1 cobram 10.40€ no entanto pelos 30km na A23 até Constância passámos por dois pórticos, que somados deram um valor próximo dos 6.00€, não dá para compreender.
 Chegámos pelas 16.30H, este C.C.Viva situa-se no cimo de uma colina, tendo em seu redor pinhal, não estando muito próximo de qualquer povoação de modo á luz desta ultima, não interferir na observação nocturna que fazem ao céu.

Este Parque Temático de Astronomia é composto por um edifício principal com auditório, observatório, planetário e vários modúlos exteriores:

                                              
Representação do Sistema Solar

Globo Terreste com cerca de 2mt de diâmetro

Esfera Celeste

Relógio Anamalético

Carrocel do Zodíaco

Tivemos uma actividade acompanhada ao Planetário(mini, esperam inaugurar um de dimensões bem maiores ainda durante este ano), onde observamos uma simulação das várias fazes do dia,

A entrada
O interior



Na recepção onde funciona a área de merchandising, tem uma máquina que dita o nosso peso nos diversos astros do nosso sistema solar.

                               Vá-lá que vestidinho não estou assim tão mal

Terminada a visita deslocámos-nos para Constância onde iríamos passar a noite, passámos pela AS mas como pretendíamos fazer um passeio a pé pela vila, decidimos estacionar na outra margem do rio, mais próximo da vila e como ainda não é tempo de ir a banhos, as nossas casas rolantes não causavam incómodo.


Acabaríamos por pernoitar naquele local onde tinha mais luz, com dois restaurantes muito próximos, logo sentiamos mais segurança do que na AS, é claro que no Verão será mais aconselhável passar a noite na AS, devido aquele onde ficámos ser usado como praia fluvial,


A noite foi bem passada, com a caída de alguma chuva forte espaçada, o que me fazia acordar, fora isso uma noite tranquila, em que se juntou mais um companheiro.


No Domingo não tendo nada programado, decidimos fazer uma visita ao Mosteiro da Batalha, indicações no GPS sem AE e lá fomos nós serra abaixo, serra acima, chegaríamos ao destino por volta da hora de almoço, indo parar á AS da Batalha.


Após o almoço fomos visitar este belo monumento que temos no centro do pais, tanto por fora como no seu interior, onde tivemos acesso ao jardim interior,


No jardim interior


de seguida fizemos uma passagem pelas lojas de artesanato e souvenires e antes de nos virmos embora, fizemos uma passagem pelo Centro de interpretação da Batalha de Aljubarrota, situado a 2-3 kms da Batalha na N1/IC1 em direcção a Lisboa, em que para além do edifício central tem também no exterior espaços interactivos que complementam este centro.





Uma pequena guerreira

No regresso e com tempo viemos pela N1/IC1 até Vila Franca de Xira para poupar uns euros, valeu a pena pois havia pouco transito e o estado da estrada no geral posso considerar satisfatória, facto que desconhecia pois não circulava por este troço nacional até Lisboa há pelo menos 20/25 anos, dando por concluído este passeio colorido de fim de semana com extensão de aproximadamente 320km.